TABELA PERIÓDICA

Atualmente a Tebela Periódica segue as atualizações e normas da IUPAC (UNIÃO INTERNACIONAL DA QUÍMICA PURA E APLICADA), o inventor da tabela atual foi DMITRI MENDELEIV que é muito sitado nos livros de química, porém, muitos outros ciêntistas tentaram organizar os elementos químicos exixtentes.

Dalton, as massas atômicas

A primeira tentativa de organizar os elementos químicos foi do cientista John Dalton no século XIX, onde a massa dos elementos já havia sido descoberta. Dalton listou os elementos em ordem crescentes de suas massas atômicas descrevendo suas propriedades e os compostos formados por eles.

Entretanto com o passar dos anos percebeu-se que esta organização deixava muito distante os elementos com propriedades semelhantes. Percebendo que até os valores das massas atômicas eram duvidosas pois foi o proprio Dalton quem as calculou as massas a partir do átomo de Hidrogênio, que experimentalmente já havia sido verificado como o elemento mais leve conhecido, e atribuiu a ele um “peso nocional relativo” igual a 1. As massas dos demais elementos foram estabelecidas em relação ao hidrogênio, e esse método resultou em muitos erros.

 

Döbereiner, e suas tríades

Já em 1829 o químico alemão,Johann Wolfgang Döbereiner dar sua contribuição à ciência. Döbereiner analisou os elementos cálcio, estrôncio e bário, e percebeu que a massa do átomo de estrôncio correspondia, aproximadamente, à média dos valores das massas atômicas do cálcio e do bário. O químico observou que essa relação também se dava em outra tríades, como enxofre/selênio/telúrio e cloro/bromo/iodo.

Foi também o primeiro ciêntista a estabelecer critérios para relacionar os Elementos Químicos, mas as comunidades científicas da época não aceitaram suas observações. Um erro nas suas pesquisas foi que os metais conhecidos na época não podiam ser agrupados em tríades.

 

Alexandre Chancourtois O parafuso telúrico 

Mais tarde, em 1862, o geólogo francês Alexandre Chancourtois propôs o modelo que ficou conhecido como parafuso telúrico. Em uma espiral desenhada na face externa de um cilindro ele organizou os elementos químicos em ordem crescente de massas atômicas. O cilindro era dividido por linhas verticais em 16 faixas, de modo que os elementos que possuíam propriedades semelhantes apareciam uns sobre os outros dentro dessas faixas. Esse modelo relacionava as propriedades dos elementos químicos às posições que eles ocupavam na sequência. O problema era que havia elementos que, apesar de estarem em posição correta na ordem crescente, apresentavam propriedades diferentes dos demais elementos situados na mesma faixa, o que invalidava o padrão. Por isso o parafuso telúrico despertou pouco interesse.

 

A Lei das Oitavas de Newlands

Uma outra idéia foi a do químico inglês John Alexander Newlands, que se inspirou na música. Sabe-se que em uma sequência crescente de sete notas iniciada em dó, a oitava nota é dó novamente e depois dela a sequência se repete. Em 1864, Newlands elaborou uma periodicidade semelhante a essa para ser aplicada aos elementos químicos. Ele enfileirou os elementos conhecidos na época em linhas horizontais, sete em cada linha, em ordem crescente de massas atômicas. As linhas eram posicionadas umas sobre as outras. O primeiro elemento de cada uma era o oitavo em relação à linha anterior e tinha as mesmas propriedades do primeiro elemento dessa linha anterior. O mesmo acontecia com o segundo elemento, o terceiro, e assim sucessivamente. Nessa forma de classificação, a cada oito elementos as propriedades se repetiam, por isso a proposta de Newlands recebeu o nome de Lei das Oitavas.

 

A Tabela Periódica de Mendeleiev

Dimitri Ivanovich Mendeleiev foi um químico russo que ficou conhecido como o pai da Tabela Periódica. Sua dedicação à sistematização dos elementos químicos começou em 1860, quando ele iniciou um trabalho de agrupamento dos elementos de acordo com suas propriedades comuns.

O sonho mostrou ao cientista como se encaixavam os conhecimentos que ele já tinha mas não conseguia articular conscientemente. Ao acordar e transpor para o papel o que havia sonhado, Mendeleiev percebeu a lógica por trás do esquema: quando os elementos são listados em ordem crescente de massas atômicas, as propriedades químicas apresentadas por eles se repetem periodicamente. Por essa razão, ele chamou o modelo de Tabela Periódica dos Elementos.

Duas semanas depois de ter feito a descoberta, Mendeleiev apresentou-a à comunidade científica publicando o artigo intitulado “Um sistema sugerido dos elementos”. O ano era 1869. A princípio, a Tabela listava os elementos verticalmente em ordem crescente de massas atômicas, e na horizontal os agrupava segundo suas propriedades químicas.

Outra aparente falha da Tabela Periódica era a inexistência de elementos que apresentassem determinados valores de massas atômicas necessários à continuidade da sequência crescente. Para esse problema o cientista adotou uma solução simples, mas ousada: deixava lacunas correspondentes a eles e continuava a sequência com os elementos conhecidos. Ele tinha certeza de que os elementos correspondentes às lacunas existiam, apenas não tinham sido descobertos ainda. Sua segurança era tanta que o químico arriscou até mesmo prever as propriedades de alguns daqueles elementos desconhecidos, baseando seus palpites na massa atômica que eles deveriam ter e na posição que a lacuna ocupava na Tabela.

 

A Tabela de Meyer

Graças à agilidade com que publicou sua proposta de classificação dos elementos, Mendeleiev ficou conhecido como o criador da Tabela Periódica. Mas a verdade é que, alguns anos antes dele, houve outro cientista que elaborou um modelo bastante parecido. Em 1864, o químico alemão Julius Lothar Meyer estudou a relação entre as massas e os volumes atômicos dos elementos e construiu um gráfico baseado nessas duas grandezas. A partir desse estudo, Meyer elaborou uma classificação periódica dos elementos, levando em consideração as propriedades apresentadas por eles. A linha de investigação seguida por ele era bem próxima à de Mendeleiev e os resultados obtidos pelos dois foram bastante parecidos.

Mas por que o trabalho de Meyer acabou ofuscado pelo de Mendeleiev, que só veio chegar a conclusões consistentes cinco anos mais tarde? A resposta é simples: porque Meyer duvidou de suas conclusões. O químico alemão levou muito tempo revisando seus resultados e só os publicou cerca de um ano depois. Além disso, depois da publicação, Meyer hesitou diante dos questionamentos da comunidade científica, que lançava dúvidas sobre a aparente desordem dos elementos, a inadequação de alguns elementos aos grupos em que apareciam e a falta de elementos para tornar o esquema coerente. Já Mendeleiev foi capaz de desafiar saberes já estabelecidos e defendeu sua descoberta com convicção.